terça-feira, 23 de dezembro de 2014

PROJETO MATUMBÉ-CULTURA, ARTE E PESQUISA COM MATRIZES AFRO-BRASILEIRA EM MANAUS.

Sobre o projeto Matumbé.

O projeto propõem contribuir para a autoestima, cidadania e a formação de crianças e jovens em risco social, oportunizando-as a conservação, a proteção e vivência do extenso patrimônio cultural afro-brasileiro, enfatizando a presença do negro na formação étnica e cultural da Amazônia, possibilitando a formação de agentes multiplicadores garantindo posteriormente para os mesmos, o acesso  e inclusão nas universidades e mercado de trabalho.

Em 2013 a Cia Ballet da Barra e o Núcleo Ballet da Barra foram contemplados com o prêmio Culturas Populares Edição 100 anos de Mazzaropi, a cultura popular no cinema, promovido pela Secretaria da Cidadania e da Diversidade Cultural, Ministério da Cultura.

O projeto tem como coordenadoras Cléia Alves e Edna Marta Marti seus apoiadores são a Escola de Capoeira Matumbé, FACCI- Centro de Investigação em Arte e Cultura Afroameríndia e a Prefeitura de Manaus.









PARA SABER MAIS ACESSE: http://matumbematrizesnegras.blogspot.com.br/

sexta-feira, 25 de julho de 2014

GRUPO SAMBA DE RODA VOZES DO CATIVEIRO E CAPOEIRA MATUMBÉ NA IV MOSTRA DE CULTURA POPULAR DO AMAZONAS



O grupo de Samba de Roda Vozes do Cativeiro e Capoeira Matumbé, assim como outras manifestações populares, estiveram presente na IV Mostra de Cultura Popular do Amazonas no dia 10 de julho de 2014, realizada no Largo São Sebastião com início as 17 horas.

 

Os grupos Maracatu Eco da Sapopema,Gambá e Boi Teimozinho de Maués,Gambá de Humaitá,Bando da Anunciação e Cordão do Marambaia apresentaram um pouco da cultura que anima a região

 

De acordo com o Secretário de Estado da Cultura,Robério Braga o evento é importante, pois trata-se da ocupação de um espaço público pela diversidade da cultura popular amazonense.

As apresentações  dos grupos foram todas realizadas fora do palco, o que possibilitou um contato estreito do público com os artistas. Com o intuito de reunir as mais marcantes manifestações tradicionais do Amazonas em torno de suas festas a Mostra se tornou uma grande congregação de mestres, aprendizes e saberes em formato de feira.

 

O fim da festa aconteceu com apresentação no palco principal com o Cordão do Marambaia tocando muito Carimbó, Beiradão e ritmos da região norte.


GRUPO DE SAMBA DE RODA VOZES DO CATIVEIRO
FOTO:ACERVO SECRETARIA DE CULTURA




GRUPO DE SAMBA DE RODA VOZES DO CATIVEIRO
FOTO:ACERVO SECRETARIA DE CULTURA

GRUPO DE SAMBA DE RODA VOZES DO CATIVEIRO
           FOTO:ACERVO SECRETARIA DE CULTURA
GRUPO DE SAMBA DE RODA VOZES DO CATIVEIRO
FOTO:ACERVO SECRETARIA DE CULTURA
GRUPO CAPOEIRA MATUMBÉ.
FOTO: ACERVO SECRETARIA DE CULTURA
GRUPO CAPOEIRA MATUMBÉ.
FOTO: ACERVO SECRETARIA DE CULTURA
GRUPO CAPOEIRA MATUMBÉ.
FOTO: ACERVO SECRETARIA DE CULTURA
GRUPO CAPOEIRA MATUMBÉ.
FOTO: ACERVO SECRETARIA DE CULTURA


CLÉIA ALVES NO BANDO ANUNCIAÇÃO E
MARACATU ECO DA SAPOPEMA
FOTO: ACERVO SECRETARIA DE CULTURA


 

quinta-feira, 24 de julho de 2014

CLÉIA ALVES REALIZANDO O REGISTRO AUDIOVISUAL DO PROJETO QUASE INVISÍVEL

 Cléia Alves esteve realizando o registro audiovisual do Projeto Quase Invisível nos meses de junho e julho de 2014 na cidade de Manaus.

"Quase Invisível” concepção e direção de Francis Baiardi dá continuidade à investigação da pesquisadora e intérprete sobre o compreender o mundo no qual estamos inseridos, construindo, pensando, refletindo o papel do homem na sociedade, na busca de exprimir suas inquietações com a linguagem corporal, e mostrando assuntos e estudos que estão relacionados a CORPOREIDADE como foco do seu trabalho de criação.

 

Direção: Francis Baiardi
Assistente Coreográfico: Alessany Negreiros
Intérpretes: Adriano Souza, Diogo Diniz, Felipe Hidalgo, Jonathan Tavares, Marcos Felipe e Talita Torres.
Produção: Contem Dança Cia
Registro Audiovisual: Cléia Alves
Paisagem Sonora: DJ Naty Veigas

Iluminação: Amanda Pinto
Apoio: Contem Dança Cia, Colégio Dom Bosco e ESAT/UEA.

ENSAIOS E CRIAÇÕES.

ENSAIOS E CRIAÇÕES


OFICINA DE CAPOEIRA COM O MESTRE KK BONATES
NO COLÉGIO DOM BOSCO NO MÊS DE JULHO


OFICINA DE TEATRO COM FRANCISCO MENDES NO MÊS
DE JULHO.NO COLÉGIO DOM BOSCO


OFICINA DANÇAS URBANAS COM RODRIGO REIS
NO MÊS DE JULHO,NO COLÉGIO DOM BOSCO
ESTREIA NO LES CAFÉ TEATRO EM JULHO DE 2014


ESTREIA NO LES CAFÉ TEATRO EM JULHO DE 2014

quinta-feira, 10 de julho de 2014

Impressões sobre o processo da Obra Chico: o corpo em cores e sons por Cléia Alves



Realizar os registros dos processos e criações de Chico para mim é um lindo presente, pois eternizar os momentos de emoção e sentimentos é eternizar tudo de lindo e belo que as intérpretes podem nos proporcionar. Penso que é importante o meu trabalho porque através dos registros é possível estudar, refletir e analisar tudo que esta sendo criado e pode ser selecionado aquilo que é mais interessante para a proposta dessa obra. Me sinto e me vejo em cada momento e em cada mulher que Chico Buarque canta. Tudo esta em minha memória, minha história e minha arte.

Foto: Alessany Negreiros

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Sobre o Projeto A Rua Dança com a Contem Dança Cia


A Contem Dança Cia vem realizando intervenções urbanas itinerantes nas ruas de Manaus no mês de janeiro e fevereiro. Com a sua nova proposta para 2014 a Contem apresenta o projeto A Rua Dança.


O projeto busca o exercício da arte nas ruas da cidade, e tem em vista dar continuidade no diálogo no setor artístico e nas ações da Cia, contribuindo para a reflexão fazendo com que sejam repensadas as possibilidades de ocupação do espaço público. As intervenções possuem livre acesso e conceitos simples, propõem infinitas leituras e percepções nas diferentes camadas sócias e faixas etárias nas zonas: oeste, sul, norte, leste de Manaus.

Para cada intervenção é realizado um encontro com bate papo de assuntos diversos até chegar a um tema em que todas da Cia concordam da importância do mesmo para ser abordado. Após a escolha do tema parte-se para a escolha do local dentro da zona que já foi estabelecida previamente no projeto. Escolhido o local marca-se uma visita para o estudo do espaço. No espaço estudamos o público que frequenta o ambiente, a arquitetura, o piso em que dançaremos o figurino e os acessórios que serão usados, o material de apoio, e toda a logística necessária. Esta visita é muito importante para constatarmos se a intervenção terá o êxito que imaginamos, pois cada espaço é um espaço de risco e mesmo com uma infraestrutura já pensada, podemos contar com o imprevisto de uma chuva, e ou uma pessoa que possa nos impedir de atuarmos como um guarda de transito ou um policial.

A primeira ação aconteceu no dia 10 de janeiro das 15 às 16 horas, na Avenida Eduardo Ribeiro e Rua Marechal Deodoro, locais de grande movimentação comercial na cidade. Com a temática da afetividade a Cia propôs interatividade sensibilizando os transeuntes para a importância do afeto, do abraço, aperto de mão e beijos na mão propondo a atenção para observa o outro que passa. Nesta primeira intervenção pude participar como intérprete-criadora e isto me fez observar de dentro do processo criativo as várias sensações e emoções que uma intervenção pode causar as pessoas nas ruas. Percebi que a arte pode e deve aproximar-se da vida cotidiana e o artista deve criar formas de dar visibilidade aos seus trabalhos artísticos fora dos espaços já pré-estabecidos como o teatro e propor questões que caminhem contra o senso comum.

A 2ª Ação foi realizada no calçadão da Ponta Negra, um ponto turístico muito conhecido e visitado pelos manauaras e turistas. Neste local a proposta foi a preservação, limpeza do ambiente e consciência ecológica. Infelizmente por questões de viagem não pude participar desta 2ª Ação.

A terceira aconteceu na Avenida Autaz Mirim em frente ao shopping da Grande Circular, centro comercial da zona leste, também um local de grande movimentação comercial. A proposta foi a literatura com poesias de Carlos Drummond e Cecilia Meireles lidas e dançadas para o público. Nesta 3ª Ação atuei no registro audiovisual, mas me senti como uma componente do trabalho, porque para captar um momento mais sensível e poético da ação danço com o movimento das intérpretes-criadoras e fico conectada com tudo que esta acontecendo dentro do "espaço de risco" com os carros, com as pessoas, objetos e coisas que circulam no ambiente.

A 4ª Ação aconteceu no dia 31, sexta-feira, na Avenida Djalma Batista em frente ao Plaza Shopping local escolhido para a Zona Centro Sul. Para esta ação foi escolhido um tema menos denso e político e sim mais artístico e suave para sensibilizar o público através de imagens da bailarina de tutu, que na minha visão lembrava as bailarinas de Degas nos bastidores e na preparação para ensaios e espetáculos. Uma proposta para um olhar sobre o universo da bailarina, para saber um pouco mais sobre como pensamos, como nos comportamos e como nos preparamos para atuar em cena.

Para a 5ª Ação e última desta temporada que será na Zona Norte no dia 07 de fevereiro, estamos estudando um novo assunto e local.

A Contem Dança propõem com este projeto levar a dança para as ruas com o objetivo também de promover a formação de público, estimulando a circulação, a produção em dança e garantir a sustentabilidade e a manutenção através da pesquisa e criação.

Precisamos manter nossos trabalhos de pesquisas e criações, e estar apresentando nos estimula para experimentar e inovar cada vez mais. Eu como artista investigadora e fazendo parte desta equipe de artistas procuro estar criando estratégias e modos de estar atuando, criando e experimentando ideias com a função de promover alguma transformação ou reação física, intelectual ou sensorial naquele que observa a dança nas ruas.

Sair dos espaços convencionais e ir para as ruas interagindo com a arquitetura e com as pessoas para mim não é uma coisa nova, pois venho participando e atuando nestas pesquisas há algum tempo desde quando morava e estudava na Bahia. Mas em Manaus penso que isto é algo muito recente e ainda de forma incipiente.

Precisamos fazer isto com certa regularidade e reforço minha fala quando digo que o público de Manaus gosta e precisa da arte e da cultura. Necessitamos de mais ações como esta para que a arte consiga chegar mais perto do público manauara.

Desejo que este projeto consiga contaminar as pessoas e os artistas para que mais ações sejam criadas e mantidas na nossa cidade e no nosso estado.



Cléia Alves

Artistas e Professora de Dança.


1ª AÇÃO. FOTO: ALESSANY NEGREIROS.
ARTE/TRATAMENTO: CLÉIA ALVES
2ª AÇÃO. FOTO:ACERVO CONTEM DANÇA.


1ª AÇÃO.FOTO:ALESSANY NEGREIROS.
ARTE/TRATAMENTO: CLÉIA ALVES

 
3ª AÇÃO.FOTO:CLÉIA ALVES

3ª AÇÃO. FOTO: ANA CAROLINA SOUZA.
ARTE/TRATAMENTO: CLÉIA ALVES

4ª AÇÃO.FOTO:CLÉIA ALVES

4ª AÇÃO. FOTO: CLÉIA ALVES


PARA VER MAIS ACESSE: http://www.flickr.com/photos/99869498@N02/with/12348258285/


http://www.flickr.com/photos/99869498@N02/sets/72157640593115125/

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

PROJETO PRESENÇAS POR CLÉIA ALVES

O projeto "Presenças" promoveu um encontro de duas culturas diferentes entre Brasil e França tendo as cidades de Manaus e Marselha como palco para a concretização das atividades através de residências, oficinas, palestra, encontros, bate papos e apresentações artísticas nos meses de fevereiro, março, agosto, setembro e novembro de 2013.

Para mim foi feito o convite para participar do projeto na parte do registro audiovisual pelo qual me senti presenteada com um trabalho dessa natureza.

O registro do projeto foi muito gratificante para mim como artista investigadora, pois um olhar de fora sempre instiga e visualiza algo que vai mais além do que os olhos podem registrar no momento da ação. Um recorte, um ângulo, uma expressão, uma emoção nos diz muito sobre aquele que se move e infinitas são as suas leituras e releituras e penso que isto ajudou um pouco na procura daquilo que Patrick Servius e os artistas envolvidos estavam investigando para a criação da obra.

A residência em Manaus foi um trabalho de investigação que provocou muitas emoções e sensações tanto para o coreógrafo quanto para os que estavam envolvidos no processo de investigação e criação. O coreógrafo Patrick Servius pôde perceber que entender sobre outra cultura pela qual não tinha um tempo maior para um estudo aprofundado, ( e digo que nem todo o tempo seria suficiente para um entendimento pleno) deveria ser um trabalho muito cuidadoso e sensível para que o resultado pudesse ser satisfatório para todos.

A importância de Presenças foi um intercâmbio cultural entre a cultura da região norte do Brasil, um lugar quente e úmido com um clima que age sob o comportamento das pessoas que nela vivem e uma cidade mediterrânea no sul da França, local que recebeu os artistas do Brasil muito bem e que propôs um acolhimento buscando entender e compartilhar ideias e conhecimentos dos amazonenses.

Penso que os artistas envolvidos puderam perceber a importância de saber sobre sua cultura e identidade, saber o valor do seu fazer artístico e a importância que isto tem em suas vidas.

"Presenças" veio em um momento muito importante para o movimento da dança em Manaus porque este propôs um novo modo de manter as atividades da Contem Dança Cia através do intercâmbio internacional. O projeto Presenças só veio confirmar que existem meios de manter um trabalho sério de pesquisa, investigação e manutenção de nossa cultura avançando e ampliando num sentido da multiplicidade das artes.

Espero que este projeto tenham vida longa e que outros artistas possam ampliar a rede de conhecimento e compartilhamento de ideias e criações.



Cléia Alves
Professora de Dança


FOTO CLÉIA ALVES